População fica sem atendimento depois da saída dos médicos cubanos

Problemas na falta de atendimento foram registrados em todo o país nessa quarta-feira (21)

Problemas na falta de atendimento foram registrados em todo o país nessa quarta-feira (21) (Crédito: Assessoria)

Com a saída dos médicos cubanos do programa do Governo Federal, Mais Médicos, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), se esforça junto ao Ministério da Saúde, à Presidência da República e as entidades municipalistas, na tentativa de um acordo para que os municípios brasileiros não fiquem sem assistência médica.

A expectativa da confederação, é que uma nova medida para atender às necessidades das pequenas cidades que sofrem os impactos da falta dos médicos, seja apresentada no início da próxima semana.

De acordo com informações da agência CNM de noticias, a entidade teria entrado em contato com a embaixada de Cuba solicitando a permanência dos médicos Cubanos no país até o fim do ano. Por meio do contato, uma possível negociação entre a embaixada cubana, o Governo Federal e a Confederação Nacional de Saúde, teria sido discutida afim de garantir o atendimento à população brasileira.

Enquanto o empasse não é resolvido, unidades de saúde espelhadas por todo o país estão ficando sem médicos e os pacientes sem atendimento retornam para casa sem esperança de melhoras. Já os pacientes que precisaram de atendimento de emergência, tiveram que esperar nas filas para conseguir a consulta. Os problemas se repetiram em várias cidades do país nesta quarta-feira (21).

+ Bandidos arrombam casa lotérica e levam R$ 51 mil em Branquinha

“Entre os 1.575 Municípios que possuem somente médico cubano do programa, 80% possuem menos de 20 mil habitantes. Dessa forma, a saída desses médicos sem a garantia de outros profissionais pode gerar a desassistência básica de saúde a mais de 28 milhões de pessoas”, afirmou a entidade.

Ainda de acordo com a nota divulgada nesta quarta, a Confederação Nacional dos Municípios afirmou que a situação é de “extrema preocupação” e que exige uma superação “em curto prazo”.

*Com informações de Assessoria