É verdade que estamos vivendo um momento em que alguns estados brasileiros começaram a flexibilizar o uso de máscaras. Entretanto, foi registrado no Brasil novos casos de uma junção entre as variantes Delta e Ômicron.
Diante disso, surge várias perguntas sobre o tema. O medo e o receio de uma nova infecção deixam as entidades responsáveis pela saúde pública no Brasil em alerta.
O que é a variante Deltacron?
É uma linhagem que combina características genéticas de duas outras cepas do SARS-CoV-2: a Ômicron e a Delta. A mistura das duas variantes tem sido chamada informalmente de Deltacron.
Até o momento, essa variante foi identificada em poucas amostras, em países como França, Holanda, Dinamarca e, recentemente, no Brasil.
Como se dá a combinação das duas variantes?
Uma pessoa pode ser infectada ao mesmo tempo por duas linhagens diferentes do novo coronavírus. Com isso, é possível que em um caso de coinfecção, essas duas linhagens penetrem a mesma célula.
Neste momento, as enzimas, utilizadas na replicação dos vírus, podem absorver “informações genéticas” das duas cepas envolvidas. Neste caso, a variante Delta e a Ômicron resultam na formação da Deltacron.
Casos no Brasil
Esta nova mutação foi identificada pela primeira vez na França.
A Deltacron pode ser mais agressiva?
O virologista Fernando Spiilk, pesquisador da Universidade Feevale, do Rio Grande do Sul, relatou à CNN Brasil que ainda não se tem informações precisas sobres as características epidemiológicas da subvariante Deltacron.
“Sobre a transmissibilidade, a virulência, se causa ou não doença mais grave e efeito para as vacinas, a resposta é que não sabemos ainda. Tudo está sendo investigado, até mesmo por que o número de casos é muito pequeno”, explicou.