Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que dos 102 municípios alagoanos, apenas 10% segue um plano de saneamento básico, e que 90% sequer possui um plano próprio.
O levantamento é do ano passado , mas o problema é atual. Os números apresentados são de uma pesquisa de informações básicas dos municípios brasileiros (MUNIC), com base nas politicas públicas de saneamento básico e elaborada pelo instituto.
Das 10 cidades que tem um plano, apenas seis estão elaborando meios de colocá-los em prática. O estudo diz ainda que 35 municípios estão em fase de elaboração dos seus planos de saneamento, mas não traz maiores detalhes.
Uma pesquisa nacional já tinha apontado que 41,5% dos municípios brasileiros tinha plano de saneamento básico em 2017. No entanto, os dados do estado de Alagoas apresentam-se como sendo bem menores que os da pesquisa.
Se falta saneamento básico nos municípios, significa que as doenças ganham ainda mais força e fazem mais vítimas. Pelo menos 58 municípios alagoanos, registraram algum índice de enfermidades ligadas á falta de cuidado com o esgoto.
Já as cidades alagoanas que tem licença ambiental para realizar o serviço de saneamento básico, não chega nem a metade. 43 cidades tem o licenciamento dos órgãos ambientais para o abastecimento de água, 21 cidades tem a licença para o esgotamento sanitário, 8 municípios possui licença para o manejo das águas pluviais e 18 municípios tem a licença para tratar os resíduos sólidos.
Veja a lista de casos de doença registrados:
45 municípios registraram casos de diarreia
04 municípios registraram casos de leptospirose
39 municípios registraram atendimentos a pacientes com sintomas de verminoses
01 município registrou um caso de cólera
19 municípios registraram casos de hepatite
02 municípios registraram casos de febre amarela
48 municípios registraram casos de dengue
32 municípios registraram casos de zika
37 municípios registraram casos de chikugunya
