IMA multa trabalhadores em mais de R$ 30 mil em São José da Laje

Os comerciantes alegam que estão sendo alvo de ações arbitrárias por parte da gestão pública, que levaram à imposição de multas elevadas e ameaças de despejo.

Comerciante de São José da Laje | Foto: Reprodução

Comerciante de São José da Laje | Foto: Reprodução

Um grupo de comerciantes à beira do rio Canhoto, na cidade de São José da Laje, interior de Alagoas, estão enfrentando uma situação delicada envolvendo questões ambientais e políticas. Eles alegam que estão sendo alvo de ações arbitrárias por parte da gestão pública, que levaram à imposição de multas elevadas e ameaças de despejo.

A denúncia de impacto ambiental teria sido o estopim para a intervenção da prefeitura na situação. Comerciantes que operam seus estabelecimentos próximos ao rio Canhoto foram acusados de causar danos ao meio ambiente, resultando em multas significativas e incertezas sobre o futuro de seus negócios.

Entre os comerciantes afetados está um borracheiro que compartilhou sua indignação sobre a situação. Com mais de 15 anos trabalhando no local, ele relatou ter sido surpreendido com multas de valores exorbitantes, que ele afirma não ter condições de pagar. “Onde eu vou arrumar 36 mil para pagar? Me diga”, questionou ele, enfatizando as dificuldades financeiras que enfrenta.

A denúncia de impacto ambiental não é o único fator nesse cenário conturbado. Comerciantes também alegam ser vítimas de perseguição política por parte da gestão municipal. Eles afirmam que a denúncia partiu diretamente da administração.

A vereadora Fabrícia Veras, representante do povo lajense, expressou preocupação com a situação dos comerciantes afetados. Ela declarou que buscará auxílio do governador do Estado, Paulo Dantas, e do presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Vitor, para resolver o impasse. Fabrícia também questionou a ação da prefeitura e enfatizou seu compromisso em defender os mais necessitados e buscar soluções para a comunidade.

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