São José da Laje – O pai de um aluno portador de deficiência auditiva teve que recorrer à Defensoria Pública de São José da Laje São para garantir que o filho tenha um tradutor de libras em sala de aula. Por conta da falta do profissional, o estudante está tendo o aprendizado prejudicado.
A situação é irregular, já que existe uma lei que garante aos alunos com deficiência auditiva o direito de ter intérpretes na rede pública de educação. A situação não prejudica apenas os alunos surdos. Sem intérpretes, os professores acabam atrasando às aulas.
Alexandro Paulino, pai do estudante, alegou que no momento da matrícula a escola foi informada sobre a deficiência do filho, e que ele precisaria do acompanhamento de um profissional. “O Estado deveria ceder, já que é uma obrigação dele. Até porque quando fizemos a matrícula foi informado que ele tinha essa deficiência“, disse.
A Defensoria Pública vai entrar com uma ação contra o Estado para seja fornecido profissionais, tendo em vista que, além de São José da Laje, o problema também se estende para o município de Ibateguara, onde outros três alunos estão com a mesma dificuldade.
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“A Defensoria Pública vai entrar com uma ação para brigar o Estado a fornecer interpretes”, afirmou o defensor público.
Segundo gerente regional da 7° Gerência Regional de Ensino de União dos Palmares (7° Gere), Simone Campos, o processo já foi recebido pela 7° Gerencia e que o caso está sendo analisado pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc). Assim que realizado o processo seletivo, os profissionais serão dirigidos às escolas da rede estadual de ensino.
Confira a reportagem na íntegra: