Na manhã desta terça-feira (22), o reitor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Josealdo Tonholo, recebeu em seu gabinete o secretário Paulo Roberto, da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, ligada ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
O objetivo da reunião foi tratar da liberação de recursos do governo federal para o projeto de saúde para albinos de comunidades quilombolas de Alagoas e também para o Censo das Cotas. A comunidade beneficiada é a Filús, em Santana do Mundaú, onde são encontradas famílias com o distúrbio genético que causa o albinismo.
“Foram liberados R$ 1,2 milhão para o projeto de Saúde com a população albina e mais R$ 300 mil para o Censo das Ações Afirmativas da Ufal. São duas ações da maior importância social para a superação das desigualdades e o acesso à saúde e à educação da população negra de Alagoas”, ressaltou o reitor.
Participaram do encontro a vice-reitora Eliane Cavalcanti; os pró-reitores de Extensão, César Nonato; de Graduação, Amauri Barros; e de Gestão Institucional, Jarman Aderico. Representando os Núcleos de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi) estavam Danilo Marques, Vagner Bijagó e Regla Toujaguez.
A verba, de acordo com a Ufal, é destinada ao projeto Direito à saúde da pessoa albina: perfil e diagnóstico de saúde e busca por ações de ruptura das iniquidades em municípios alagoanos. Ele é desenvolvido pela Faculdade de Medicina da UFAL, e foi apresentado pelas professoras Edna Bezerra, Priscila Nunes, além da técnica em Assuntos Educacionais, Maria Cristina Oliveira.