Em Santana do Mundaú, diretora é denunciada por abuso moral dentro de escola

Denúncia foi formalizada à Câmara de Vereadores através do Movimento Mundaú Livre (MML), por meio do relatos de funcionários

Em Santana do Mundaú, diretora é denunciada por abuso moral dentro de escola — © BR104

Em Santana do Mundaú, diretora é denunciada por abuso moral dentro de escola — © BR104

Santana do Mundaú — A Câmara de Vereadores da cidade de Santana do Mundaú, na Zona da Mata de Alagoas, recebeu a denúncia de que a diretora da Escola Municipal Pequeno Príncipe, situada no residencial Jussara, estaria tratando funcionários, alunos e professores com ‘autoritarismo’. A identificação da servidora não foi revelada.

A denúncia anônima chegou à Câmara através do Movimento Mundaú Livre (MML), por meio do relatos de funcionários, que não se identificaram com medo de represálias. Como exemplo, os denunciantes elencaram uma série de casos envolvendo a diretora, alunos e funcionários.

De acordo com o documento enviado à Casa, ao chegar no portão da unidade de ensino, os alunos são observados pelas condições de suas vestes, e quando identificado avaria na calça dos mesmos, a diretora utiliza um grampeador para repará-las. Só depois o aluno é liberado para adentrar na escola.

Ainda segundo a denúncia, os estudantes que chegam atrasados ‘são impedidos de entrar na área de espera, ficando no sol ou chuva’. “Alunos do 9° ano foram colocados de castigo no horário do intervalo, proibidos de merendar. Sabemos que muitos alunos saem de casa cedo e já conta com a merenda do intervalo”, diz o denunciante.

Além disso, a denúncia informa que os funcionários são submetidos a sérias acusações de furtos, além de desvio de função. Em um dos casos, “a diretora colocou o filho de uma funcionária, que é vigilante, para ficar na sala com alunos e redirecionou professores para organização de eventos alheios, desviando as funções dos educadores e do próprio vigilante”.

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O denunciante disse ainda que discussões no ambiente escolar são ‘corriqueiras’, e os fatos ocorrem sempre ‘em tons calorosos em meio a funcionários, alunos e pais’. “A diretora discutiu com a vereadora Benedita Nicolau, quase indo parar em vias de fato até chegar à intervenção de um homem, mostrando desequilíbrio total como gestora”.

Por fim, os funcionários solicitam que a Comissão de Educação, Saúde e Assistência Social, junto como os demais vereadores, façam uma visita à unidade escolar para buscar ‘saber a veracidade das informações’, para que sejam tomadas as medidas cabíveis.