Após 8 anos da enchente, escola municipal de Santana do Mundaú ainda não foi reconstruída

Alunos matriculados na unidade de ensino, estão estudando em prédio emprestado pelo estado

Santana do Mundaú (Crédito: BR104)

Santana do Mundaú (Crédito: BR104)

Santana do Mundaú – O terreno que deveria ser utilizado para a construção de uma escola, no município de Santana do Mundaú, destruído pela enchente de 2010, hoje dá lugar ao barro e ao mato. Oito anos após a tragédia, o lugar é utilizado por populares para a colocação de entulhos.

Em 2013, o estado deveria entregar ao município, por meio do Programa da Reconstrução, uma escola de nível fundamental com seis salas de aula. A unidade de ensino até foi erguida pela empresa contratada para a execução do projeto. A obra estava orçada em cerca de R$ 988.458.000,15.

Depois que a unidade estava parcialmente pronta, a empresa responsável, MDC Concorrentes Plásticos, teve que desmontar toda a estrutura modular, por conta do risco da escola ser engolida por uma enorme cratera, ocasionada pelas chuvas.

Ainda no ano de 2013, um novo terreno havia sido destinado pela prefeitura para a construção da unidade de ensino, mas até hoje nada saiu do papel. Por telefone, a secretária municipal de Educação, Daniele Márcia, falou com a reportagem do BR104. Segundo ela, a responsabilidade de reconstruir a escola, é do Governo do Estado.

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“A Secretaria Municipal de Educação e a prefeitura de Santana do Mundaú, na atual gestão, atenderam a liminar da Justiça Federal e apresentaram o Registro do novo terreno, no qual será construído a Escola Denilma Bulhões. Diante do cumprimento da obrigação do município, aguardamos o Estado, visto ser de responsabilidade do mesmo a construção da referida escola”, explicou.

“Ainda de acordo com a secretaria, os alunos não estão sendo prejudicados, já que as aulas estão sendo ministradas em outro prédio. Salientamos ainda que, os gestores trabalham para que não haja qualquer prejuízo para os alunos, e os mantém instalados no prédio escolar situado à rua Dr. Muniz Falcão”, conclui.