
O Instituto de Criminalística de Maceió, da Polícia Científica de Alagoas, divulgou nesta terça-feira (30/7) o resultado do exame toxicológico de Thamiris Oliveira Braga, de 35 anos, acusada de matar a própria filha, Laura Maria Nascimento Braga, de apenas 7 anos de idade, a facadas em Rio Largo.
No dia 6 de junho, Laura foi morta com uma facada no pescoço pela própria mãe após uma discussão entre as duas, que teria sido ouvida pelos vizinhos. Apenas elas estavam na residência no momento do crime, pois o pai tinha saído mais cedo para trabalhar.
A menina foi encontrada ensanguentada nos braços da genitora. A mulher alegou ter tido um surto psicótico.
O exame divulgado nesta terça revelou a presença de metabolitos da cocaína no sangue e na urina de Thamiris, indicando o uso da droga antes do crime. Foram analisadas amostras de sangue e urina coletadas no Instituto Médico Legal Estácio de Lima, três dias após o crime, quando a acusada já se encontrava custodiada após ser presa em flagrante.
“Foi identificado no sangue a presença de cocaína e um produto do seu metabolismo que é a benzoilecgonina. A análise também detectou a presença desse mesmo metabólito na urina. Considerando que Thamiris estava custodiada, mesmo a coleta tendo sido realizada três dias após o fato imputado a ela, foi possível detectar a presença da cocaína e um dos seus produtos de metabolismo, visto que a Polícia Científica dispõe de um equipamento de alta sensibilidade capaz de detectar essas substancias”, afirmou o chefe do Laboratório de Química e Toxicologia, perito criminal Thalmanny Goulart.