Nesta sexta-feira (26/8), a senadora e candidata à presidência do Brasil, Simone Tebet (MDB), será a entrevistada no Jornal Nacional, na TV Globo. A sabatina de hoje é a última da série de entrevistas que a emissora promoveu nesta semana para os 5 candidatos mais bem colocados na pesquisa do Datafolha. Os jornalistas William Bonner e Renata Vasconcellos compõem a bancada dos entrevistadores.
A ordem das entrevistas foi definida por sorteio. Dessa forma, na última segunda-feira (22/8), Jair Bolsonaro deu início à sabatina. Em seguida, na terça-feira (23), foi a vez de Ciro Gomes. Na quarta-feira (24), seria a vez de André Janones, mas ele desistiu de sua candidatura à presidência, e não houve entrevista. E nesta quinta-feira (25), o ex-presidente Lula foi sabatinado.
Neste ano, os candidatos tiveram 13 minutos a mais na bancada do Jornal Nacional. Em 2018, as entrevistas duraram 27 minutos.
Quem é Simone Tebet?
Simone tem 52 anos, é advogada, professora e senadora da República pelo estado de Mato Grosso do Sul. Conhecida por ter liderado a primeira bancada feminista da história, ela tenta coordenar a “terceira via” nas eleições presidenciais de 2022, filiada ao Movimento Democrático Brasileiro.
Em sua jornada na política, Tebet foi eleita, em 2002, Deputada Estadual pelo seu estado, e em 2004, foi a primeira mulher eleita prefeita de Três Lagoas. Em 2008, ela foi reeleita gestora da cidade, com 76% dos votos válidos.
A candidata à presidência também foi primeira mulher a presidir a Comissão de Constituição e Justiça, e a primeira a disputar a presidência do Senado em 198 anos, conforme consta em seu site oficial.
Além disso, Simone Tebet liderou um movimento feminista dentro da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID no Senado Federal, formada por apenas homens, onde foi chamada de “descontrolada” pelo ministro da Controladoria-Geral da União (CGU) Wagner Rosário, após ela citar um dos episódios de constrangimento sofridos por ela própria ou por outras senadoras.
“As pessoas ainda se recusam a acreditar que a mulher sofre misoginia, que a mulher que ousa sair para o mercado de trabalho vai para um ambiente público; não só na política mas no dia a dia, ela recebe toda sorte de discriminação”, disse Tebet à época.