Política

Crise: Retaliação do PSL faz Alexandre Frota não votar com governo

Deputado foi afastado do cargo de vice-presidente do partido nas vésperas da votação

Publicado: | Atualizado em 08/08/2019 07:23


Alexandre Frota e o presidente Jair Bolsonaro — © Michel Jesus
Alexandre Frota e o presidente Jair Bolsonaro — © Michel Jesus

Política — O deputado federal Alexandre Frota (PSL-SP) afirmou na manhã desta quarta-feira (7) que tomou a decisão de se abster na votação da reforma da Previdência após ser afastado do cargo da vice-liderança do partido.

A proposta teve aprovação no segundo turno da Câmara na madrugada desta quarta-feira por 370 votos a favor e 124 contra, além de uma abstenção.

O único deputado presenta na votação que marcou abstenção foi Frota. Atualmente o deputado vem mostrando uma crise com o PSL, partido que até pouco tempo era coordenador na comissão especial que analisava a Previdência.

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Durante o período das discussões no primeiro turno da reforma, Frota organizou nas redes sociais um grupo com técnicos do Ministério da Economia e deputados para que fosse esclarecido qualquer tipo de duvidas a respeito do texto. A intenção do deputado era mobilizar parlamentares a favor da reforma, além de tentar blindar o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Ontem, quando eu cheguei aqui [na Câmara], o Luciano Bivar [presidente do PSL] me informou que eu não era mais o vice-presidente do PSL e que eu estava saindo da coordenação da [reforma] Tributária, que eu tinha sido convidado por ele mesmo devido ao sucesso que tive na da Previdência. Além disso, que eu tinha perdido os meus três diretórios, inclusive o da minha cidade de Cotia”, afirmou Frota.

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Para o deputado, a retirada de sua posições relacionada a reforma não alterou o resultado final da votação. E ainda disse que as retiradas das posições foram feitas por Jair Bolsonaro. Nos últimos dias, Frota vem atacando duramente o presidente nas redes sociais.

Eu acredito que o Bolsonaro tenha pedido isso porque disse que estava decepcionado com ele, que não achava que a indicação do Eduardo como embaixador era a mais correta. Fui surpreendido com essas mudanças”, finalizou o deputado.


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