Renan Calheiros critica lentidão nas investigações do vazamento de óleos no Nordeste

O senador criticou a lentidão nas investigações referentes aos vazamentos de óleos que atingem o litoral do Nordeste e entrou com auditoria no TCU

Johnny Lucena | BR104
Renan Calheiros reclama da lentidão e entra com auditoria no TCU — © Reprodução

Renan Calheiros reclama da lentidão e entra com auditoria no TCU — © Reprodução

Política — O senador alagoano Renan Calheiros (MDB), publicou em seu Twitter nessa quarta-feira (9), o documento referente a um pedido de auditoria encaminhado ao Tribunal de Contas da União (TCU), tratando-se do vazamento de óleo que vem atingindo a costa brasileira.

O senador exigiu do presidente do TCU, José Múcio Monteiro, uma avaliação mais criteriosa a respeito da política pública que preserva e conserva os recursos marítimos, para que seja diminuído o risco ambiental que avança nas praias do Nordeste.

Acompanhando o anexo do documento na rede social do senador, ele afirma que “as investigações oficiais estão muito lentas e insatisfatórias“. Para o parlamentar, a intervenção do órgão nas ações podem contribuir com a prevenção e apuração do crime ambiental.

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Só no estado de alagoas foram cerca de 15 áreas afetadas pelo desastre ambiental. Os registros foram realizados nos municípios de Maceió, Piaçabuçu, Coruripe, Paripueira, Roteiro, Barra de Santo Antônio, Marechal Deodoro, Passo de Camaragibe, Japaratinga e Barra de São Miguel.

Além de alagoas, mais 8 estados do Nordeste brasileiro foram afetados palas manchas de óleos, são eles: Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. De acordo com a análise realizada no óleo vazado, a Petrobras constatou que trata-se de uma especie de petróleo puro e altamente toxico.

No âmbito nacional, as manchas atingiram cerca de 139 locais do Nordeste, ao menos, é o que aponta os estudos realizados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), e disponibilizado na noite dessa quarta-feira (9). O órgão ainda afirmou que as primeiras manchas foram registradas no dia 30 de agosto na Paraíba.