O tão aguardado relatório das Forças Armadas, divulgado na tarde de hoje (9), referente ao sistema das urnas e o da votação da última eleição, não apontou ocorrência de fraude.
No entanto, de acordo com as Forças Armadas, o código-fonte verificado possui muitas restrições que inviabilizaram a comparação do que está compilado na urna, com o que foi fiscalizado.
Em um trecho do relatório, é citado, de forma explicita, que não há como ter certeza se o código-fonte presente nas urnas é o mesmo que foi verificado.
b) não foi autorizado o acesso ao sistema de controle de versões do SEV, o que inviabilizou a comparação da versão compilada com a versão fiscalizada e, também impossibilitou a aferição da correspondência entre os códigos-fonte. Isto quer dizer que não há certeza de que o código presente nas urnas é exatamente o que foi verificado;
c) não foi concedido acesso às bibliotecas de software desenvolvidas por terceiros e referenciadas no código-fonte, limitando o entendimento do sistema inspecionado; e
d) as restrições à fiscalização no ambiente de análise dificultaram a inspeção de um sistema complexo que possui mais de 17 milhões de linhas de código-fonte.
O relatório também solicita melhorias no sistema.