O governo federal está prestes a pagar a terceira parcela do Auxílio Emergencial de R$600 ou R$1.200,00, para brasileiros em situação de desamparo social, diante da pandemia do novo coronavírus.
Embora o presidente Bolsonaro já tenha sinalizado interesse em estender as parcelas, é muito provável, segundo o próprio presidente, que haja uma redução gradual desse valor.
O ministro da economia, Paulo Guedes, comentou em conversa com empresários durante uma reunião em São Paulo, que muito provavelmente haverá uma amortização do Auxílio Emergencial, ao invés de encerrar o pagamento na terceira parcela, embora essa fosse a previsão desde o início.
Enquanto o governo decide como, ou até quando manter o Auxílio Emergencial, tramita no Senado Federal uma proposta do senador Paulo Paim (PT-RS), que prevê um benefício diferenciado para famílias com crianças, com pessoas acometidas de doenças incapacitantes, por pessoas com deficiência e pessoas idosas acometidas por demências, no valor de R$ 1.045,00.
O Projeto de Lei n° 2419, de 2020, também propõe a prorrogação do Auxílio Emergencial para dezembro, ou seja, mais seis meses além do previsto.
“Com esse cenário, os prazos para a concessão e pagamento do auxílio emergencial, de 3 meses, mostram-se insuficientes para assegurar a segurança alimentar das famílias que, em todo o Brasil, se acham privadas de seu sustento. É improvável que, em 3 meses apenas, esse grande número de pessoas deixe de necessitar do auxílio emergencial”, justificou Paim.
O projeto ainda está em tramitação no Senado, e por enquanto, sem previsão de entrar em pauta de votação.
Fonte: Agência Senado