Política — A relação contendo os nomes dos ministros denunciados pelo ex-governador do Rio Janeiro (RJ) Sérgio Cabral, ao Supremo Tribunal de Justiça (STF), foi suspensa pela Procuradoria Geral da Republica (PGR). Com a decisão, alguns ministros respiram com mais tranquilidade, esse é o caso do alagoano Humberto Martins.
Segundo as delações de Cabral, Martins estaria envolvido em um esquema de corrupção praticado pelo presidente da Federação do Comércio do Rio de Janeiro, Orlando Diniz, acusado por várias denuncias de corrupção. O esquema chegou a movimentar milhões dos cofres públicos do estado Carioca.
+ Vereador defende o afastamento da secretária de Educação de União dos Palmares
Esquema:
Segundo as delações, Orlando Diniz teria recorrido ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) para que seu cargo fosse mantido, com isso, Humberto Martins entra no jogo. Seu filho Eduardo Alves Martins, chegou a receber aproximadamente R$ 10 milhões para defender Diniz diante do STJ.
De acordo com as delações, o presidente da Fecomércio Orlando Diniz, teria gasto mais de R$ 180 milhões com o escritório de advocacia no caso.
Humberto Martins é atualmente corregedor Nacional de Justiça. Uma de suas principais atividades é atribuída justamente nas investigações sobre denúncias a respeitos de corrupções em todo o país.