Nova versão da reforma da Previdência tem apoio dos estados do Nordeste

Projeto será apresentado nesta terça-feira (2), às 16h. Governadores do Nordeste impuseram seis mudanças para acatarem reforma

Renan Filho pede atenção a mudanças que prejudicam os mais pobres na Previdência — © Reprodução/Internet

Renan Filho pede atenção a mudanças que prejudicam os mais pobres na Previdência — © Reprodução/Internet

O presidente da comissão especial da reforma da Previdência na Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), convocou para essa terça-feira (2) às 16h, uma sessão para que o relator da proposta, Samuel Moreira do (PSDB-SP) apresenta-se a nova versão do projeto de reestruturação do sistema de aposentadoria dos trabalhadores da iniciativa privada e de servidores públicos.

Com isso, os governadores dos estados brasileiros tinham até esta terça-feira (2) para incluir seus municípios na reforma, essas foram as exigências do presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ). Segundo ele, teria dado o recado de que, se não houvesse uma declaração expressa de apoio dos governadores para com a proposta, as unidades federativas estaria de fora da reforma.

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Nessa segunda-feira (1º), um acordo foi mantido pelos governadores e ao que tudo indica, em Brasília, os chefes dos executivos de partidos que atualmente são oposição ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) poderão pedir votos aos parlamentares a favor da aprovação da reforma da Previdência.

Eles decidiram de forma conjunta, apoiar as alterações que serão feitas nas aposentadorias desde que a proposta em questão atenda a seis mudanças sugeridas por eles. Dessa forma, os nove governadores do Nordeste saíram vitoriosos, uma vez que na região está concentrada o maior número de opositores relutantes em apoiar o projeto do Governo.

O governador de Alagoas Rena Filho (MDB) se posicionou contra a retirada dos estados da reforma da Previdência. No mês passado o governador participou de uma reunião em Brasília com a bancada do MDB junto aos governadores do partido.

Na ocasião, Renan Filho foi uma das principais vozes em defesa da permanência dos estados na reforma. Com argumentos de que, quem defende retirá-los (estados) juntamente com seus municípios, é o desgaste político que sua aprovação pode gerar.