Política — A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ), irá decidir se o governador do estado Wilson Witzel, agiu de má fé quando gravou e divulgou a conversa telefônica com vice-presidente Hamilton Mourão.
Caso o poder legislativo entenda que o governador agiu de forma indigna, ele estará sujeito a processo civil e até mesmo a impeachment como a Lei 1.079/50 prevê.
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De acordo com especialistas, gravar a própria conversa não está entre as regras que violam a lei no entanto, o ato pode ser classificado como antiético e está além dos erros políticos.
Nesse caso, apenas o desvio de conduta antiética pode ser estabelecida mas a postura do governador Witzel pode levá-lo para uma ação na Assembleia do Rio.
Nesse coso, ainda existe a possibilidade de Mourão se sentir prejudicado com a gravação, podendo ser mais um representante contra a ação do governador na esfera civil pela violação de intimidade.
Contudo, a situação de Wilson Witzel na Alerj não é a mais confortável. A bancada representada pelo governador soma de 30 a 35 dos 70 votos existente. Um possível impeachment só requer dois terços dos votos validos.