Ex-governador responde a post de Kil e cobra explicação sobre o dinheiro do SAAE

Manoel Gomes de Barros foi o entrevistado do Jornal do BR, na última terça-feira

Manoel Gomes de Barros - @BR104

O ex-governador Manoel Gomes de Barros se posicionou depois da repercussão de um post do prefeito de União dos Palmares, Areski Freitas, após a entrevista do ex-governador ao Jornal do BR.

Após a repercussão, Manoel Gomes de Barros destacou: ‘Quem tem que responder ao povo palmarino é ele, sobre o desastre de sua gestão. O povo está sofrendo com o aumento na conta de água, resultado da privatização do SAAE. Gostaria que o prefeito respondesse onde estão os mais de R$ 50 milhões do SAAE. Será que ele está usando esse dinheiro para fazer reforma de praça?’

Mano questionou a gestão também sobre o escândalo divulgado dias atrás pelo Portal BR 104, intitulado ‘Farra dos Combustíveis: Governo Kil gastou quase R$ 12 milhões com combustível em 2022’. Sobre a polêmica, Mano faz o seguinte questionamento: ‘Como o prefeito de União explica gastar R$ 12 milhões, mais dinheiro com combustível do que a prefeitura de Maceió?’

Sobre a saúde, Mano enfatizou: ‘O prefeito tem que responder às reclamações da população sobre a falta de medicamentos na Secretaria de Saúde, nos postos e no CAPS. Além da demora para realização de exames. Sem falar na suspensão do atendimento SUS na maternidade do Hospital São Vicente, que provocou dificuldade para as gestantes, além de dezenas de demissões, pais e mães de família que perderam seus empregos e hoje passam dificuldade.

Por fim, destacou o ex-governador: ‘A exemplo do meu pai, construí um legado de sucesso através de minha história política. Fui prefeito, deputado estadual por dois mandatos, secretário de Estado, presidente da ASPLANA (Associação dos Plantadores de Cana de Alagoas), presidente do CRB, além de ter sido eleito vice-governador e ter conduzido o estado, assumindo o governo no momento da maior crise. Sou conhecido por resolver crises. Já o prefeito coleciona escândalos: é farra dos combustíveis, privatização do SAAE, polêmica de charque, de caixão, de lanche, enquanto a cidade retrocede’.”