A Rede Sustentabilidade enfrenta uma crise interna que colocou suas duas principais fundadoras, Marina Silva e Heloísa Helena, em lados opostos. O impasse envolve o controle do partido e chegou à Justiça, após acusações de abuso de poder e manipulação de diretórios estaduais.
A tensão se intensificou com a disputa pela presidência da sigla, marcada para abril. Marina Silva apoia Giovanni Mockus, enquanto Heloísa Helena defende a permanência de Paulo Lamac, ligado à atual direção. A batalha política gerou representações disciplinares e questionamentos jurídicos sobre a legitimidade dos delegados partidários.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal determinou a suspensão de nomeações ligadas a Heloísa Helena, atendendo a um pedido da ala de Marina. A decisão aumentou o clima de instabilidade e aprofundou o racha interno.
Além da disputa pelo comando da Rede, as duas lideranças divergem em posicionamentos ideológicos. Enquanto Marina, atual ministra do Meio Ambiente, mantém alinhamento com o governo Lula, Heloísa Helena segue como uma crítica histórica do PT.
A crise ameaça fragmentar o partido, que já enfrenta desafios para manter sua relevância política. O desfecho da disputa será decisivo para o futuro da legenda e de suas principais lideranças.
