A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 já tem um calendário definido até a próxima sexta-feira, dia 17 de junho, com a promessa de depoimentos importantes que podem ajudar a apurar eventuais omissões do governo federal no combate à pandemia.
Nesta terça (15), será ouvido o ex-secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo. Os senadores querem que ele esclareça “os fatos no tocante ao colapso da saúde no estado no início do ano”, com a falta de leitos e de oxigênio nos hospitais que recebiam pacientes com Covid.
Já para a manhã de quarta (16), está prevista a oitiva do ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, que sofreu impeachment por ter sido considerado culpado por crime de responsabilidade na gestão de contratos na área da Saúde durante a pandemia.
Para o dia seguinte (17), a CPI manteve o depoimento do empresário Carlos Wizard. Entretanto, como ele ainda não foi notificado, o colegiado agendou para o mesmo dia a sessão com o auditor Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, o aloprado de Jair Bolsonaro no TCU.
Por fim, na sexta-feira (18), a comissão fará outra sessão temática com especialistas. Agora, com aqueles que defendem o “tratamento precoce” e a prescrição de cloroquina. Serão ouvidos os médicos Ricardo Zimmermann e Francisco Eduardo Cardoso Alves.