Política

Covid-19: Senadores “culpam” Bolsonaro pelo alto número de mortes

Nesta quarta-feira (24/03), o Brasil chegou a 300 mil mortes por Covid-19 desde o início da pandemia.

Publicado: | Atualizado em 25/03/2021 17:13


Plenário do Senado — © Agência Senado
Plenário do Senado — © Agência Senado

Nesta quarta-feira (24/03), o Brasil chegou a 300 mil mortes por Covid-19 desde o início da pandemia. Nas redes sociais, os senadores lamentaram o fato e muitos deles atribuíram o número – o segundo maior do mundo – à inação do governo federal no enfrentamento da doença.

A senadora Zenaide Maia (Pros-RN) listou uma série de atitudes do governo federal que, segundo ela, contribuíram para o alto número de vidas perdidas. Entre elas, estão a promoção de aglomerações por Jair Bolsonaro e a negação da gravidade da doença.

“300 mil vidas perdidas, não só pelo vírus, mas pela atuação do presidente que, intencionalmente, espalhou fake news sobre efeitos da vacina, desestimulou o uso de máscaras, fez propaganda de medicamentos ineficazes, foi à justiça contra medidas restritivas de circulação, chamou de ‘mimimi’ a dor das famílias enlutadas”, apontou Zenaide.

Já o senador pernambucano Humberto Costa, do Partido dos Trabalhadores (PT), acusou Bolsonaro de mentir com a nova metodologia de contagem de mortes e disse que o presidente tenta disfarçar a crise.

“Omissão, descaso, negacionismo, irresponsabilidade. Diante do recorde de mortes, o governo Bolsonaro adota como medida esconder os dados. O combate à Covid pelo governo se dá assim: mentindo sobre o número de vítimas. Ridículo!”, protestou.

Já o senador Cid Gomes (PDT-CE) pediu o afastamento do Chefe de Estado da condução dos assuntos referentes à pandemia. Para ele, além de Bolsonaro ser o ‘grande culpado por essa tragédia’, o Congresso deve substituir o presidente nesse papel de liderança.

“Dele, não se espera mais nada. A sociedade brasileira deve tomar para si o combate à Covid-19. Precisamos reunir as forças políticas, empresariais, religiosas e tantas outras para criarmos um projeto nacional de enfrentamento à pandemia.  Que deve ser liderado pelo Congresso, pois é ele o depositário do voto popular”, escreveu.


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