“Censura”, diz Bolsonaro sobre acordo do TSE e WhatsApp

Em fevereiro de 2022, o TSE firmou um acordo com o WhatsApp e as demais redes sociais sobre medidas contra as Fake News.

Jair Bolsonaro | © Alan Santos/PR

Jair Bolsonaro | © Alan Santos/PR

Durante um evento com apoiadores em Americana (SP), o presidente Jair Bolsonaro declarou que o acordo feito entre o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e o WhatsApp representa “censura”.

A ocasião aconteceu nesta sexta-feira (15/4). Bolsonaro, além de considerar o acordo uma censura, também disse que para ele “não tem validade”.

No começo do ano, mais especificamente em fevereiro, o WhatsApp e outras redes sociais firmaram um acordo com o TSE, prevendo a adoção de medidas de combate às fake news nas eleições.

“O WhatsApp passa a ter uma nova política para o mundo, mas uma especial, restritiva para o Brasil. Isso após um acordo com três ministros do Tribunal Superior Eleitoral”, disse o presidente Bolsonaro.

“Cerceamento, censura, discriminação. Isso não existe. Ninguém tira o direito de vocês nem por lei, quem dirá por acordo com o TSE. Esse acordo não tem validade, e nós sabemos como proceder”, continuou.

No acordo com o tribunal, Will Carhcart, CEO do aplicativo, disse que não iria implementar nenhuma mudança significativa de produto antes das eleições.