O que Bolsonaro pode perder caso se desligue do PSL

Caso o presidente se desligue do partido sua primeiras perca será o número 17

O que Bolsonaro perde casa se desligue do PSL — © Walterson Rosa

O que Bolsonaro perde casa se desligue do PSL — © Walterson Rosa

Política — Uma matéria publicada pela Revista Veja nessa quarta-feira (9), traz em seu conteúdo a afirmação de que o presidente Jair Bolsonaro (PSL), pretende deixar o partido que se elegeu presidente da República nas últimas eleições. Segundo a publicação, aliados mais próximos estão cientes da decisão do presidente.

Vale lembrar que na última terça-feira (8), Bolsonaro confirmou a insatisfação com os últimos acontecimentos na legenda, ao dizer para um apoiador ao sair do Palácio da Alvorada: “Esquece o PSL”. Em seguida disse que o presidente do partido, Luciano Bivar estaria “queimado pra caramba”.

Ainda não se têm a confirmação da legenda a qual Bolsonaro estaria de olho, no entanto, se sua opção for de se afastar do partido, automaticamente perderia algumas regalias.

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O que Bolsonaro pode perder com isso

Começa pela perca do número 17. Ao migrar para um outro partido, Bolsonaro não poderá fazer o uso do número em sua reeleição em 2022, caso venha a se candidatar, já que o número pertence ao partido e não ao político. Desta forma, a perca do 17 poderá resultar nas urnas no futuro, uma vez que o número já está associado ao presidente.

Bancada

O desligamento de Bolsonaro do PSL, possivelmente fará com que deputados tenham a mesma atitude. Hoje, o partido conta com 53 deputados, ocupando a terceira bancada na Câmara. Caso isso aconteça, o partido perde a posição para o PL respectivamente com o (4ª lugar), em seguida tem o PSD que também pode ocupar a vaga, uma vez que ocupa a (5ª posição).

Nessa quarta-feira (8) por meio de uma entrevista ao site Congresso em Foco, o deputado Alê Silva (MG), disse que está é a primeira vez que o partido sofre com a baixa na Câmara.

Redução do fundo partidário

O Partido Social Liberal (PSL) é dono da maior quantia do Fundo Partidário, já que foi a legenda que elegeu o maior número de parlamentares nas eleições passadas. Em relação aos deputados que abandonarem o partido junto a Bolsonaro, provavelmente receberão valores menores na legenda a qual se afiliarem.