Troca de farpas entre Bolsonaro e Felipe Santa Cruz pode chegar ao STF

Presidente da OAB quer que Bolsonaro esclareça no STF o que ele sabe sobre a morte de seu pai

Troca de farpas entre Bolsonaro e Felipe Santa Cruz pode chegar ao STF — © Internet

Troca de farpas entre Bolsonaro e Felipe Santa Cruz pode chegar ao STF — © Internet

Política — As recentes trocas de farpas entre o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz e Jair Bolsonaro, vem provocando incômodo e até engulho nos advogados e presidentes estaduais da entidade, em todo Brasil.

Demonstrando ligações aos setores de oposição, Santa Cruz tem atacado até no âmbito pessoal, o ministro da justiça Sérgio Moro. Com isso, os últimos ataques verbais foram destinados a Jair Bolsonaro. Com toda essa repercussão, os presidentes da OAB/MS e OAB/RS declararam repúdio a recente declaração de Santa Cruz.

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Ainda assim, eles também repudiaram as declarações de Bolsonaro, a respeito do pai do presidente nacional da OAB. Para Mansour Karmouche, presidente da OAB/MS, Felipe Santa Cruz critica Sérgio Moro sozinho. Já às críticas de Bolsonaro ao pai de Santa Cruz, são “inaceitáveis”.

Por outro lado, o presidente da OAB/RS, Ricardo Breier, se opôs às críticas referentes a Moro, em relação ao pai de Santa Cruz, ele diz que Bolsonaro foi “insensível”.

Nesse caso, tanto Breier quanto Karmouche, afirmam que suas seccionais “se opõem frontalmente às declarações” de Santa Cruz a respeito do ministro da Justiça, Sérgio Moro.

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Após a declaração de Jair Bolsonaro, a respeito do pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, afirmou que pretende acionar o Supremo Tribunal Federal (STF), para que o presidente esclareça o que ele sabe a respeito da morte de seu pai. Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira foi morto em 1974, durante a ditadura militar no Brasil.

Bolsonaro por sua vez, utilizou as redes sociais para dizer que o opositor do regime militar Fernando Santa Cruz, não teria sido morto por militares mas sim, por uma organização de esquerda Ação Popular do Rio de Janeiro, classificada pelo presidente como “grupo terrorista”.