Auxílio Emergencial será prorrogado após nova onda de Covid-19

O ministro da Economia, Paulo Guedes, ressaltou, porém, que o governo não trabalha como esse cenário como “plano A”.

Ministro Paulo Guedes - @Reprodução

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nessa quinta-feira (12/11) que, se houver uma segunda onda da pandemia do coronavírus no Brasil, é “certeza” que auxílio emergencial será prorrogado. Guedes ressaltou que a renovação do auxílio não é “hipótese de trabalho, é contingência”.

“Prorrogação do auxílio emergencial se houver segunda onda não é possibilidade, é certeza. Se houver segunda onda da pandemia, o Brasil reagirá como da primeira vez. Vamos decretar estado de calamidade pública e vamos recriar auxílio emergencial”, afirmou o ministro, em evento do setor de supermercados.

Guedes destacou, porém, que o governo não trabalha como esse cenário como “plano A”. “O plano A para o auxílio emergencial é acabar em 31 dezembro e voltar para o Bolsa Família. A pandemia descendo, o auxílio emergencial vai descendo junto. A renovação do auxílio emergencial não é nossa hipótese de trabalho, é contingência”, completou.

No evento virtual da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Guedes disse que, caso haja a necessidade de prorrogação, a intenção é que se gaste menos do que no primeiro enfrentamento da pandemia. “Ao invés de gastar 10% do PIB, talvez gastemos 4%”, completou. “O Brasil vai furar as duas ondas, estamos saindo do lado de lá”.

O ministro disse que o valor do auxílio emergencial, que foi inicialmente de R$ 600, ficou acima do que ele esperava, que era de até R$ 400. Para Paulo, o valor pode ter sido um “exagero”, mas que não está arrependido porque o benefício foi importante para a reação da economia.

*com Agências

Ministro da Economia, Paulo Guedes — © Jorge William/Agência O Globo