Política — A ausência do governador Renan Filho (MDB), no desfile de comemoração da emancipação política, onde foi comemorado os 202 anos de Alagoas, não pegou muito bem para o chefe de estado. Além do governador, alguns representantes de secretárias estaduais também não estiveram presente com a exceção do vice-governador e do secretário da Educação, Luciano Barbosa.
Para uma parte da imprensa alagoana a ausência de Renanzinho em um evento deste porte mostra um desinteresse do gestor ao que refere-se a educação pública do estado.
No entanto, a última sexta-feira (13) o portal de notícia oficial da Seduc-AL, publicou que o estado tem reduzido o abandono escolar pelo 4º ano consecutivo. Ao menos é o que mostra os dados levantados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (Inep), baseados nos anos de 2015 a 2018, em toda categoria educacional.
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De acordo com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Alagoas tem mostrado resultados positivos no que se refere a qualidade do ensino, índices de aprovação e da melhoria na rede pública de ensino onde é somado a tudo isso, as reformas e construções de escolas e ginásios.
Ainda assim, em meio aos últimos envolvimentos de investigações que o governo de Renan Filho vem passando, inclusive a própria secretaria de Educação que vem sendo investigada pela Polícia federal, por supostas irregularidades, é possível que outros planos tenham sido pauta para o gestor nesse feriado, acarretando a ausência de parte dos chefes de secretarias e até mesmo do governador no evento.
Polêmica
Na última terça-feira (10), a Polícia Federal realizou uma operação nas cidades de Maceió, Arapiraca, Boca da Mata, Rio Largo e São Miguel dos Campos. Com o principal objetivo de colher informações a respeito de supostos desvios de recursos públicos destinados a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), ligados ao meio de transporte público escolar.
Ainda na última semana a PF iniciou uma investigação por conta do governo de alagoas possivelmente esta realizando interceptações telefônicas. O Ministério Publico Federal (MPF), exigiu a devolução imediata dos equipamentos utilizados pelo governo para utilização das interceptações.