A Polícia Federal (PF) realizou uma operação em Boa Vista, capital de Roraima, que resultou na descoberta de R$ 3,2 milhões em dinheiro vivo, encontrados cuidadosamente embalados em sacos de lixo. A ação foi desencadeada como parte de uma investigação em curso sobre um suposto esquema de propina que envolve a Universidade Estadual de Roraima (UERR) e uma empresa de engenharia.
Os agentes da PF cumpriram dois mandados de busca e apreensão, expedidos pela Vara de Organizações Criminosas da Justiça Estadual de Roraima, como parte da investigação em andamento. O foco principal da operação era apurar um saque de proporções significativas, no valor de R$ 16 milhões, que estaria relacionado a uma licitação recentemente vencida pela empresa de engenharia em questão.
O montante foi encontrado guardado em sacos de lixo, cada um deles contendo fardos etiquetados com a quantia de R$ 50 mil.
De acordo com informações fornecidas pela Polícia Federal, um dos suspeitos estaria por trás de um saque considerável de dinheiro, possivelmente proveniente de pagamento de propinas relacionado à contratação da referida empresa de engenharia.
Os mandados de busca e apreensão foram executados tanto nas instalações da empresa quanto na residência do irmão de um dos sócios. Foi na casa do irmão onde os agentes da PF fizeram a descoberta da quantia de R$ 3,2 milhões em dinheiro vivo.
Além da quantia significativa de dinheiro, a operação resultou na apreensão de celulares, documentos e também 5 mil litros de combustível. Esses itens apreendidos serão submetidos a análises posteriores no âmbito das investigações em curso, a fim de fornecer evidências sólidas para entender a extensão e os detalhes desse suposto esquema de propina.
