Um homem suspeito de ter cometido um estupro, agredido um bebê de sete meses e roubado um aparelho celular em uma residência na zona rural de Palmeira dos Índios, no Agreste alagoano, foi capturado por policiais militares nesta segunda-feira (21/8).
As autoridades estão investigando a participação de pelo menos uma outra pessoa nos crimes, que permanece foragida.
De acordo com informações divulgadas pelo relatório do Centro Integrado de Operações da Segurança Pública de Alagoas na manhã desta terça-feira (22/8), equipes da Polícia Militar, incluindo o Pelopes, a Radiopatrulha, a Rocam e a Força Tarefa, empreenderam uma intensa busca pelos suspeitos após os incidentes ocorridos no sítio Braúnas. Até o momento, não foi confirmado se a mulher agredida e o bebê são mãe e filho.
Durante as investigações, testemunhas identificaram um dos suspeitos pelo apelido de “Lulinha”. Segundo relatos, ele estava consumindo bebidas alcoólicas com outros indivíduos em um bar da região. Imagens de câmeras de monitoramento registraram “Lulinha” durante sua presença no estabelecimento. Com base nessas imagens e nas descrições físicas e vestimentas do suspeito, as equipes de polícia iniciaram uma busca ativa pelo homem.
Inicialmente, os policiais visitaram a residência de “Lulinha”, mas descobriram que ele havia desaparecido. Durante a investigação, também foram feitas verificações nas casas da ex-namorada e da mãe do suspeito. As autoridades tomaram conhecimento de que o suspeito já estava sujeito a medidas protetivas determinadas pela Justiça de Alagoas, devido a agressões cometidas contra sua ex-companheira.
Após buscas em diferentes bairros da região, as equipes policiais localizaram o suspeito em frente à casa de sua atual companheira, onde ele estava consumindo bebidas alcoólicas com outros indivíduos. Ao perceber a presença da polícia, “Lulinha” tentou se esconder no interior da residência, mas pessoas locais intervieram e o entregaram aos policiais.
Após a prisão, a população entregou à polícia um celular que estava escondido debaixo da cama no quarto. O aparelho foi levado para a delegacia e a vítima dos crimes confirmou sua propriedade, reconhecendo também o suspeito. Detalhes sobre a sequência dos eventos não foram divulgados à imprensa, uma vez que o caso está sob investigação, assim como a possível participação de outros indivíduos nos crimes.