Familiares de vítimas de sequestro protestam e exigem respostas da Polícia após quase dois meses sem notícias

Os familiares, descontente com a falta de progresso nas investigações, bloqueou um trecho da Rua General Hermes, no bairro Bom Parto, em Maceió.

Vítimas do sequestro | © Reprodução

Vítimas do sequestro | © Reprodução

Familiares de Edvan Moreira e do taxista identificado como Alex, sequestrados em 1º de outubro em Satuba, no interior de Alagoas, realizaram um protesto em Maceió, exigindo respostas das autoridades policiais diante da ausência de avanços nas investigações do caso.

Os familiares, descontente com a falta de progresso nas investigações, bloqueou um trecho da Rua General Hermes, no bairro Bom Parto, em Maceió.

A manifestação incluiu a queima de pneus como forma de expressar a indignação diante da situação. Os manifestantes pedem providências e exigem uma resposta concreta das autoridades sobre o paradeiro das vítimas.

Familiares das vítimas | © Reprodução

Edvan Moreira e Alex foram sequestrados dentro da residência de Edvan, localizada em um condomínio em Satuba. No momento do sequestro, criminosos disfarçados de policiais invadiram o local e renderam as vítimas. A esposa de Edvan também estava presente na residência durante o ocorrido.

Os sequestradores, após revistar a casa em busca de armas e drogas, não encontraram nada e decidiram prender a mulher em um quarto antes de levar as outras duas vítimas.

O delegado Igor Diego, que estava à frente do caso na época do sequestro, destacou a gravidade do incidente, ressaltando que as vítimas foram alvo de criminosos que se passaram por autoridades policiais. No entanto, desde então, não houve progresso significativo nas investigações, deixando os familiares em um estado de constante preocupação e incerteza.

O delegado destacou que está aguardando as instruções judiciais, incluindo dados provenientes de provedores e empresas de internet. A Polícia Civil prossegue com diligências na busca pela localização das vítimas.