Prestes a completar um ano desde que o pastor Anderson do Carmo, esposo da deputada federal Flordelis (PSD), foi assassinado na garagem de sua residência, em São Gonçalo no Rio de Janeiro, a Polícia Civil ainda continua as investigações.
Na tarde desta quinta-feira (21), Flordelis foi ouvida durante cerca de 4 horas pelo delegado titular da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, Allan Duarte Lacerda.
De acordo com a imprensa local, a deputada teria tentado de forma irregular, visitar o filho Lucas Cézar dos Santos, que está preso por confessar ter participado na morte do pastor.
O delegado que investiga o caso disse que Flordelis não depôs como acusada, mas como testemunha. Ele disse ainda que, com esse último depoimento de Flordelis, o inquérito está completo, e que em pouco tempo deverá apresentar o resultado final das investigações.
+ Deputada Flordelis pode ser expulsa do partido após novas acusações
Participação de Flordelis
A comunidade evangélica, que é maioria do eleitorado de Flordelis, está dividida sobre sua possível participação nesse crime. Embora o resultado do inquérito ainda não tenha sido divulgado, alguns fatores levam a questionamentos que jamais foram explicados pela pastora, como por exemplo;
– Por que ela mentiu várias vezes, contando várias versões do que teria acontecido naquela madrugada?
– Por que ela escondeu o celular do marido, considerado uma importante prova no inquérito?
– Por que queimou vários documentos no quintal de casa, horas depois da morte do marido?
– É verdade que ela estava envenenando a comida do marido?
Enquanto a justiça não responder a essas perguntas, Flordelis continuará sendo suspeita do crime, pelo menos no imaginário das pessoas.