Policial

Bombom envenenado em Maceió: Polícia busca imagens no caso de envenenamento de jovem

A Polícia Civil reclassificou o caso da jovem Fernanda Silva Valoz da Cruz Pinto como homicídio

Publicado: | Atualizado em 29/09/2023 07:54


Após a emissão do laudo pericial toxicológico, as autoridades policiais reclassificaram o caso que envolve o envenenamento e subsequente morte da jovem Fernanda Silva Valoz da Cruz Pinto, com 27 anos de idade, como um homicídio. A investigação foi transferida das instalações do 1º Distrito Policial da Capital para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Segundo informações do delegado Lucimério Campos, em ação realizada nesta quinta-feira (28), equipes da DHPP deslocaram-se até o Centro da cidade com o propósito de localizar câmeras de vigilância e obter imagens que contenham registros da presença de Fernanda naquele dia. O principal objetivo desta diligência é determinar se a jovem ingeriu outros alimentos além do bombom, bem como identificar as pessoas com as quais ela teve contato.

Campos enfatizou a necessidade de esclarecer se o envenenamento foi de fato causado pelo bombom ou se Fernanda pode ter consumido outra substância tóxica em algum outro lugar, já que o laudo não especifica qual alimento continha a substância nociva. Embora o laudo tenha apenas confirmado a presença de uma substância química que causou o envenenamento, a investigação está encarregada de determinar se o bombom foi, de fato, o veículo da substância ou se houve algum outro meio de envenenamento.

O delegado também mencionou que outras diligências serão conduzidas no decorrer da investigação, e a família da vítima será interrogada nos próximos dias. Embora o tempo decorrido desde os acontecimentos e a obtenção das imagens seja significativo, a polícia está considerando todas as possibilidades para esclarecer os aspectos essenciais do caso.

As autoridades destacam que qualquer pessoa que possua informações relevantes entre em contato por meio do Disque Denúncia – 181, com garantia de anonimato e gratuidade da chamada.

No contexto do caso, Fernanda Silva Valoz da Cruz Pinto, de 27 anos, faleceu em 4 de agosto após apresentar sintomas como dores estomacais, vômitos, sangramento nasal e excesso de salivação. Ela foi internada em um hospital particular da capital alagoana e faleceu durante a madrugada.

A família registrou um boletim de ocorrência na Central de Flagrantes, alegando que Fernanda teria consumido um bombom fornecido por uma mulher cigana que havia lido a palma de sua mão, no centro de Maceió.

Embora a vítima sofresse de úlcera e gastrite, cujos sintomas podem se assemelhar aos de intoxicação alimentar, a suspeita de envenenamento deliberado levou ao registro do óbito como “morte a ser esclarecida”. O corpo de Fernanda foi transferido do Serviço de Verificação de Óbito (SVO) para o Instituto Médico Legal (IML) da capital.

Na quarta-feira (27), a Polícia Científica divulgou os resultados dos exames de toxicologia, realizados pelo Instituto de Criminalística (IC), que concluíram que a morte da jovem foi de fato causada por envenenamento.


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