Desavença teria motivado homicídio de traficante em Rio Largo, diz PC

O crime aconteceu no dia 14 maio, no Conjunto Mutirão. Vítima e acusado já tiveram diversas passagens pela polícia

Mikael Cândido de Oliveira, o Midinho — © Cortesia

Mikael Cândido de Oliveira, o Midinho — © Cortesia

Rio Largo — Policiais civis da Delegacia de Homicídios (DH) de Rio Largo prenderam, nessa terça-feira (6), um jovem identificado como Alisson Tauan Ferreira da Silva, conhecido como “Alinho”, acusado de assassinar o ‘amigo’ Mikael Cândido de Oliveira, conhecido como “Midinho”.

O crime aconteceu no dia 14 maio, no Conjunto Mutirão, no Centro da cidade, enquanto a vítima fazia uso de droga em um terreno e, na ocasião, estava acompanhada de um amigo e dos autores do crime, um deles o acusado preso. Mikael foi morto com tiros nas regiões das costas, cabeça e nádegas.

Conforme o delegado Lucimério Campos, a motivação está relacionada a desavenças anteriores entre Alisson e Mikael, que já tiveram diversas passagens pela polícia e, inclusive, estiveram internados juntos na unidade de menores infratores.

Segundo a polícia, Mikael também era autor confesso da morte Wezela Ferreira da Silva, conhecida como “Léa”, assassinada no estabelecimento “Bar-raco”, em 19 de julho de 2016, na rua do Matadouro, também no Conjunto Mutirão.

Respondia ainda pelo assassinato de Elias Gomes Neto, vulgo “Pinho”, morto em 9 agosto de 2016, dentro de sua própria casa, no mesmo bairro. Nos anos de 2015 e 2016, “Midinho” foi um dos braços armados do grupo de traficantes da “Rua 16”, tendo sido apreendido por diversos atos infracionais.

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O grupo da “Rua 16” ficou conhecido em Rio Largo por espalhar medo na sociedade em razão das diversas mortes ordenadas no município. Atualmente, diversos indivíduos da localidade se encontram presos, outra parte foi morta, tendo as investigações revelado que alguns dos “cabeças” da organização eram ligados a conhecida família Marchante.

A Delegacia de Homicídios continua em diligências para identificar e prender o coautor do crime, conhecido como “Neguinho”. Qualquer denúncia pode ser feita por meio do disque denúncia 181. O anonimato é garantido.

*com Ascom/PC