21 são presos durante operação contra integrantes de uma facção criminosa

Ao todo, 37 mandados de busca e apreensão e 42 de prisão foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital

Materiais apreendidos foram encaminhados para a sede da Deic e da Denarc — © Assessoria

Materiais apreendidos foram encaminhados para a sede da Deic e da Denarc — © Assessoria

Alagoas — 21 pessoas foram presas suspeitas de participarem de uma organização criminosa em Alagoas. As prisões aconteceram durante uma operação nacional do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC) na manhã desta quinta-feira (15). Ao todo, 37 mandados de busca e apreensão e 42 de prisão foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital.

Os mandados estão sendo cumpridos nas cidades de Maceió, São Miguel dos Milagres, Maragogi, Japaratinga, Paripueira, Passo de Camaragibe, São Luís do Quitunde e Matriz de Camaragibe. Dos 42 mandados de prisão, três foram cumpridos na capital, sendo dois no sistema prisional: um na Penitenciária Baldomero Cavalcante e, o outro, no Presídio de Segurança Máxima.

Três armas de fogo, sendo duas pistolas e um revólver, foram apreendidas. Além disso, em Matriz de Camaragibe, a polícia recolheu 37 bombinhas de maconha e cerca de 200 gramas de cocaína. Em Maragogi, uma balança de precisão, 224 gramas de maconha, oito gramas de crack e mais 44 bombinhas de crack foram encontrados durante o cumprimento dos mandados.

De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a operação é resultado de três Procedimentos Investigatórios Criminais (PIC) do próprio Gaeco e um inquérito policial do Departamento de Narcóticos da Polícia Civil de Alagoas (Denarc).

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A operação está acontecendo simultaneamente em mais oito estados do Brasil, são eles: Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Rio de Janeiro. Os presos e os materiais apreendidos foram encaminhados para a sede da Deic e da Denarc, em Maceió.

Reincidência

A maioria dos presos é reincidente, já tendo sido processada e presa pelo mesmo crime de tráfico de entorpecentes. As quatro células do PCC já atuam no estado há pelo menos cinco anos.