Mulher que matou estuprador da filha de 2 anos é assassinada a tiros

De acordo com a polícia, antes do crime, a mulher foi vista por populares discutindo com um individuo dentro de um carro blindado.

Nanes Leal da Silva, de 30 anos, foi encontrada morta em uma rua de Colombo | © Reprodução

Nanes Leal da Silva, de 30 anos, foi encontrada morta em uma rua de Colombo | © Reprodução

Uma mulher de 30 anos foi morta a tiros na cidade de Colombo, na região Metropolitana de Curitiba, na noite da última quarta-feira (02/02). Em 2021, Nanes Leal da Silva havia sido presa por ter matado um homem que confessou ter estuprado a filha dela, de apenas 2 anos.

De acordo com a polícia, antes do seu assassinato, a mulher foi vista por populares discutindo com um individuo dentro de um carro blindado. “De repente, foi tirada do automóvel pelos cabelos e alvejada pelos tiros”, explicou o tenente Ronaldo, do 22º Batalhão de Polícia Militar (22º BPM).

A mulher foi atingida com cinco disparos de arma de fogo na cabeça e no tórax. Ela foi encontrada na rua Antônio Ferrarini, na Colônia Farias. No bolso da vítima, foi encontrada uma pequena porção de drogas. Uma ambulância chegou a ser acionada, mas ela já estava sem vida.

A Polícia Civil esteve no local, mas ainda não há informações sobre a motivação do homicídio, e se o caso envolvendo a morte do suspeito de abuso tem relação com este. Na situação registrada no dia 19 de dezembro, Nanes chegou em casa e percebeu que a filha estava “cheirando a esperma”.

Ao questionar sobre o que tinha acontecido, a menina indicou que o “titio havia machucado”. Ao perceber que a filha tinha sido abusada, a mulher pegou uma faca que estava em cima da geladeira e confrontou o homem, que era amigo de seu irmão e morava na casa de favor há dois meses.

Na discussão, a mulher acabou atacando o homem, que foi morto a facadas. Depois, Nanes chamou a polícia e o socorro, e informou o que tinha acontecido. Ela foi presa e liberada. A menininha passou por exames que confirmaram que ela havia sido vítima de abuso sexual.

*Com informações de Agências