A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu, na última segunda-feira (11/10), uma diarista de 41 anos que confessou ter matado o próprio filho após o nascimento. O caso ocorreu na Vila Telebrasília e é investigado pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul).
Na terça-feira (12), com o quadro clínico estabilizado, ela foi ouvida pelos policiais no leito do Hospital de Base (HBDF). A suspeita sofreu uma hemorragia após o parto e segue em observação na unidade de saúde sob escolta policial.
O delegado Maurício Iacozzilli disse que os investigadores ficaram estarrecidos com a frieza com que a mulher detalhou o crime. “Ela alegou que o menino nasceu com vida e o asfixiou com as próprias mãos, logo após dar a luz no banheiro.”
A filha mais velha da suspeita, de 21 anos, contou que, após a criança nascer, a genitora arrancou o cordão umbilical com as próprias mãos. À PC, a autora disse ainda que não tinha intenção de criar o filho e escondeu a gravidez de todos os familiares e amigos.
Os investigadores pediram ao Poder Judiciário que a mulher seja submetida a um exame psiquiátrico elaborado por psiquiatras forenses do Instituto Médico Legal (IML). Os testes deverão ocorrer quando a diarista receber alta médica.