Polícia

Mãe e avó de menina de 1 ano e 8 meses recebiam mesada para deixar empresário estuprar criança

As investigações revelaram que a mãe mantinha conversas salvas e havia acordos financeiros prévios com o empresário.

Publicado: | Atualizado em 29/05/2023 15:58


A mãe da criança foi detida pela polícia | © Reprodução / RBS TV
A mãe da criança foi detida pela polícia | © Reprodução / RBS TV

Uma mulher de 25 anos foi presa preventivamente em Porto Alegre após ser acusada de envolvimento em um caso exploração sexual infantil. Segundo as autoridades, ela teria recebido uma mesada de um empresário em troca de permitir abusos sexuais contra sua filha de apenas 1 ano e 8 meses.

A mulher, residente na capital gaúcha, está sendo acusada de favorecimento de prostituição e exploração sexual de criança e adolescente, além de estupro de vulnerável.

As investigações revelaram que ela mantinha conversas salvas e havia acordos financeiros prévios com o empresário, como se fosse uma espécie de tabela de preços, que incluía programas envolvendo a criança e a mãe, passeios em shoppings e até mesmo hospedagens em hotéis, com a realização de banhos de banheira e massagens.

“A gente identificou muitas conversas salvas e valores combinados para o programa previamente, como se fosse uma tabela de preços, um cardápio: sair com a criança e a mãe, passear no shopping, o valor era X. Ir para hotel, Y, tomar banho de banheira, fazer massagens. Pedindo Pix, pedindo depósitos prévios, se faz sedutor [suspeito], do bem primeiramente. E, aí vai se aproximando das pessoas. Elas vão ficando dependentes financeiramente dele e acabam que exploram suas filhas”, revelou a delegada Camila Franco Defaveri.

O empresário Jelson Silva da Rosa, de 41 anos, já estava preso desde abril sob suspeita de cometer violência sexual contra crianças. Ele foi indiciado por exploração sexual infantil e estupro. No entanto, seu advogado nega as acusações, alegando que se trata de uma suspeita “descabida e imprópria”. Segundo o advogado, a conduta de seu cliente não se enquadra na figura prevista do crime de exploração sexual.

A polícia também informou que a avó materna da criança está sendo investigada por suposto envolvimento e suporte aos crimes. Ela também receberia dinheiro em troca da exploração sexual da neta.

Ambas, mãe e avó, faziam parte de um esquema mais amplo, no qual mulheres entregavam seus filhos, com idades entre 0 e 12 anos, para abusos sexuais em troca de dinheiro e presentes.


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