Jovem torturada em vídeo recebe alta e autora do crime segue foragida

O crime teria sido motivado por ciúmes, depois que Rayanne e o namorado da autora ficaram juntos

O crime teria sido motivado por ciúmes, depois que Rayanne e o namorado da autora ficaram juntos (Crédito: Henrique Pereira/TV Pajuçara)

O crime teria sido motivado por ciúmes, depois que Rayanne e o namorado da autora ficaram juntos (Crédito: Henrique Pereira/TV Pajuçara)

Rio Largo – A assessoria de comunicação do Hospital Geral do Estado (HGE) informou à imprensa que a jovem Rayanne Ferreira, de 18 anos, vítima de uma sessão de tortura na noite dessa quarta-feira (27), no município de Rio Largo, recebeu alta nesta quinta-feira (28).

A unidade de saúde informou ainda que a vítima deu entrada na unidade de saúde com ferimentos nas partes íntimas. Ele passou por procedimentos de suturas e foi liberada. O crime foi filmado e as imagens circularam hoje (28), nas redes sociais.

Em entrevista a uma emissora de televisão (Tv Pajuçara), Rayane falou que o crime teria sido motivado depois que ela e o namorado da autora tiveram um relacionamento. Ela contou que a agressora teria usado uma garrafa de vidro para cortá-la.

O vídeo, publicado pela autora na própria rede social como forma de comemorar o feito, mostra as agressões. “ISO foi só seu presentinho que paga de amiga mais só pra querer come com o macho do povo slg ai as amiguinhas dela pra nãoi talarica pq eu mesmo já botei pra lá nela mesmo o nome dela Ray pigapiga e pra vc querida está canção bota aí no coração linda toda defasada bjs [SIC]”, diz a legenda.

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As imagens não mostram, mas uma pessoa que não participava da sessão de tortura aparece e manda soltar a jovem.

Procurada pela polícia

De acordo com o delegado do 12º Distrito Policial de Rio Largo, Marcos Lins, o caso já está sendo investigado pela polícia. A agressora, identificada – até o momento – apenas como Nathalya, está foragida. A polícia deverá instaurar inquérito para estabelecer outros detalhes sobre o caso.

Ainda segundo Lins, a vítima, a autora e o namorado estudam na mesma escola. “As investigações estão apenas no início, mas caso sejam comprovados os crimes, a agressora poderá responder por tortura e tentativa de homicídio”, disse o delegado.