Irmãos que vendiam eletrônicos ilegais em Maceió se entregam ao Gaesf

Outros dois acusados de participação no esquema, identificados como Daiane Martins e Amerison Souza, continuam foragidos

Diversos aparelhos Iphones foram apreendidos em operação — © Assessoria MPE

Diversos aparelhos Iphones foram apreendidos em operação — © Assessoria MPE

Polícia — Os irmãos Hugo Acioly e Igor Acioly, ambos acusados de sonegação fiscal, e que também foram alvos de mandados da Operação Fruto Proibido, se entregaram nesta quarta-feira (10), na sede do Grupo de Atuação Especial em Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Orden Tributária, Econômica e Conexão (Gaesf), em Maceió.

Eles são proprietários das lojas Maceió Import e True Care, que faziam a venda de aparelhos celulares ilegais e sem as devidas notas fiscais. Hugo tomava conta dos negócios, já Igor auxiliava o irmão nas comercializações e entregas dos produtos.

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Até o momento, a operação contabilizou 16 presos. Outros acusados de também participar do esquema Daiane Martins e Amerison Souza estão ainda estão foragidos.

De acordo com o promotor Cyro Blatter, o prejuízo do esquema de vendas ilegais de eletrônicos aos cofres públicos foi de aproximadamente R$ 10 milhões.

Os crimes praticados

Em razão da prática delituosa, o Gaesf aponta o envolvimento dos acusados nos crimes de organização criminosa e lavagem de capitais, dentre outros.

A gravidade das ações do grupo foi verificada, inclusive, pelo fato de seus integrantes monitorarem trechos de fiscalização para poder escapar da atuação dos órgãos competentes. Além disso, eles se utilizavam de diversos artifícios para conseguir a liberação indevida de bens apreendidos”, detalhou o promotor Kleber Valadares.

Também participaram da operação “Fruto Proibido” o promotor de justiça Guilherme Diamantaras, que é integrante do Gaesf, e os promotores Lídia Malta, Rodrigo Soares, Leonardo Novaes, Bruno Baptista, Paulo Henrique Prado, Paulo Roberto Alves, Thiago Chacon, Dennis Guimarães, Eloá de Carvalho e Carlos Davi Lopes. Estes dois últimos, membros do Gaeco – Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado.

Ao lado do MPAL, nesta ação de hoje, estiveram a Secretaria Estadual da Fazenda, as Polícia Militar e Civil de Alagoas, a Polícia Rodoviária Federal, a Perícia Oficial, o Detran/AL, a Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), o Ministério Público de Goiás e a Polícia Civil de Goiás.

*com informações do MPE/AL