Identificado jovem encontrado com mãos e pés amarrados em Maceió

Segundo o IML, João Felipe da Rocha não teve os olhos arrancados, conforme divulgado, antecipadamente, antes da análise forense no órgão.

Jovem foi encontrado morto com as mãos e pernas amarradas, em uma região de mata no Pontal da Barra | © Reprodução

Jovem foi encontrado morto com as mãos e pernas amarradas, em uma região de mata no Pontal da Barra | © Reprodução

O Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima (IML) informou, nesta terça-feira (22/3), que o jovem encontrado morto com as mãos e pernas amarradas, no bairro Pontal da Barra, em Maceió, foi identificado. Trata-se do maceioense João Felipe da Rocha, de 21 anos.

Conforme o exame de necropsia realizado pelo perito médico legista Felipe Porciúncula, a vítima foi morta com quatro disparos de arma de fogo, sendo um no antebraço direto e outros três efetuados à queima-roupa na região da cabeça, conforme marcas de pólvora encontradas na face do rapaz.

O exame cadavérico também constatou que João não teve os olhos arrancados conforme divulgado, antecipadamente, antes da análise forense no IML. A necropsia confirmou que o olho esquerdo estava em sua órbita normal, mas um dos tiros foi efetuado perto do olho direito, que perfurou e diminuiu o volume do globo ocular, mas que o mesmo permaneceu na cavidade do esqueleto da face.

“No exame constatei que os dois tiros que atingiram a face e um outro que atingiu o antebraço, provocaram ferimentos transfixantes, ou seja, com orifício de entrada e saída. Apenas o disparo da região temporal direita da cabeça não provocou uma lesão transfixante, sendo inclusive resgatado um projetil que poderá ser utilizado para posteriores exames de balística”, explicou o médico legista.

O corpo de Felipe, que morava no conjunto dos Pescadores no Vergel do Lago, foi encontrado na manhã da última segunda-feira (21), em uma área de mato, na Rua Riachuelo. O laudo completo com todas as informações forenses criminais será encaminhado para a Delegacia de Homicídios de Proteção a Pessoas da Capital (DHPP).

*Com informações do POAL