Criança estuprada pelo pai pede socorro à mãe pelo WhatsApp: “Abusou de mim de novo”

A menina de 11 anos escreveu para a mãe, dizendo que era estuprada desde os 9 anos. "Eu não aguento mais", diz a vítima na mensagem.

Imagem ilustrativa de criança vítima de estupro | © Reprodução

Imagem ilustrativa de criança vítima de estupro | © Reprodução

Um homem é procurado pela Polícia Civil suspeito de ter estuprado a própria filha, de 11 anos, nesta terça-feira (8/3). A vítima pediu socorro à mãe por um aplicativo de mensagens, após ser novamente abusada pelo genitor, de 34 anos. O crime ocorreu em Belo Horizonte (MG).

De acordo com informações contidas no boletim de ocorrência, a mãe da menina estava no trabalho, quando por volta das 8h30, a filha que estava em casa entrou em contato pelo WhatsApp. “Socorro, mãe. Meu pai abusou de mim de novo”, diz uma parte do texto enviado pela criança.

“Eu acordei para abrir o portão, aí ele falou que estava cedo e era para eu ir dormir. Eu fui, e ele veio aqui para o quarto. Já faz muito tempo que ele faz isso, desde os 9 anos. Eu não aguento mais. Ele falou (que) se eu falar com alguém, nós dois morremos”, completou ela na mensagem.

Logo depois de ler a revelação, a mulher voltou para casa e acionou a Polícia Militar. Aos policiais, a vítima contou que deitou na cama, mas não dormiu. O pai se aproximou e pediu para que ela tirasse o short. Com a recusa, o homem a despiu à força e praticou o abuso sexual.

A garota contou aos militares que, em datas anteriores, houve penetração, e o irmão dela, de 6 anos, teria presenciado o crime. Ela reforçou que o suspeito fazia ameaças para que não fosse denunciado. Casada há 12 anos com o homem, a mãe da vítima afirmou que nunca desconfiou dos abusos.

A mulher disse que já foi agredida por várias vezes, mas não registrou nenhuma ocorrência contra o homem. A criança foi encaminhada ao Hospital Odilon Behrens, onde foi atendida e medicada. A Polícia Civil de Minas Gerais investiga o caso e solicitou uma medida protetiva para mãe e filha.

*Com informações de O Tempo