Polícia desarticula esquema de venda irregular de combustível em Pilar

Combustível estava sendo comercializado em um posto de combustível na Chã do Pilar, sem emissão de notas fiscais

Combustível estava sendo comercializado em um posto de combustível na Chã do Pilar, sem emissão de notas fiscais — © PC/AL

Combustível estava sendo comercializado em um posto de combustível na Chã do Pilar, sem emissão de notas fiscais — © PC/AL

Polícia — Nessa sexta-feira (02), a Polícia Civil da Delegacia Especializada dos Crimes Contra Ordem Tributária e Administração Pública (Decotap), coordenados pelo delegado Antônio Edson, desarticulou um esquema que fraudava a compra e venda de etanol. A ação ocorreu após meses de investigações, segundo a polícia.

De acordo com a Decotap, o alerta foi feito à Polícia Civil por fiscais da Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz) que suspeitavam das transações na distribuição do combustível, aparentemente levado para o Paraná e Rio de Janeiro.

No decorrer do inquérito policial, a equipe descobriu que o etanol tinha um destino diverso e ficava em Alagoas, sendo comercializado no Posto Veríssimo, localizado na Chã do Pilar, sem emissão de notas fiscais.

Conforme o delegado Antônio Edson, após constatar a fraude, a polícia solicitou a inspeção por técnico da Sefaz, que constaram as irregularidades fiscais, dentre elas: ausência de livros caixa, documentos obrigatórios e emissão de nota fiscal aos consumidores. O posto foi lacrado e multado em mais de 330 mil reais.

Ainda segundo Edson, o esquema contava com a participação de várias pessoas e todas prestaram depoimentos durante as investigações. O motorista que transportava o combustível, o proprietário de veículo e o arrendatário do posto de combustível são apontados como envolvidos nos crimes contra a ordem tributária, econômica, relação de consumo, descaminho e sonegação fiscal.

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O delegado informou ainda que já informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Combustível (ANP) e explicou que o comércio de combustível somente é permitido com as licenças da Agência.

Ele ressaltou também que as investigações continuarão com intuito de identificar outros locais irregulares de venda, bem como descobrir a origem do etanol.

*com informações da PC/AL