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A Polícia Federal prendeu na manhã deste sábado (14) o general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa no governo Jair Bolsonaro e candidato a vice-presidente na chapa do ex-presidente em 2022.
A prisão ocorreu na residência do general, no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro. Além da prisão preventiva, a PF cumpriu um mandado de busca e apreensão no local.
Braga Netto é um dos alvos centrais do inquérito que investiga um plano de golpe de Estado, conduzido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Os mandados foram expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF.
Após ser detido, o general foi encaminhado para Brasília, onde ficará sob custódia do Exército.
O nome de Braga Netto aparece 98 vezes no relatório final da Operação Contragolpe, que reúne 884 páginas e detalha a tentativa de subverter o estado democrático de direito no Brasil.
A investigação resultou no indiciamento de 37 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, além do próprio Braga Netto, que pode enfrentar uma pena de pelo menos 30 anos de prisão.
Os crimes atribuídos ao general são: tentativa de abolição do estado democrático de direito, golpe de Estado e participação em organização criminosa.