Acusados de pedofilia são presos em operação contra crimes de abuso

Suspeitos armazenavam mídias com pornografia infantil nos computadores e compartilhavam pela internet

Suspeitos armazenavam mídias com pornografia infantil nos computadores e compartilhavam pela internet — © Ascom/PC

Suspeitos armazenavam mídias com pornografia infantil nos computadores e compartilhavam pela internet — © Ascom/PC

Maceió — Três pessoas foram presas na manhã desta quarta-feira (4), durante uma operação deflagrada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em Maceió, cujo objetivo visa combater a prática de crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes, praticados na internet.

Denominada como “Luz da Infância”, a operação cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em Alagoas, na capital, e em 13 estados, além do Distrito Federal. Em Maceió, as prisões foram feitas nos bairro do Farol, bairro Cidade Universitária – Conjunto Graciliano Ramos –  e no bairro Santa Lúcia.

Na residência de um dos suspeitos, que é funcionário da Caixa, foram apreendidos dois HDs externos, dois pen drives, dois cartões de memória, e 1 notebook; na casa de um guarda municipal, foram apreendidos 1 aparelho celular, quatro HDs e 1 pen drive; e na casa do estoquista também foi apreendido material de informática.

As investigações apontam que os presos armazenavam mídias com pornografia infantil nos computadores e compartilhavam pela internet. De acordo com a delegada Adriana Gusmão, nos três casos, o crime foi confirmado pela perícia criminal.

“As famílias precisam monitorar o que as crianças usam na internet, mas o crime é feito por um adulto, que armazena e busca crianças e adolescentes, por gostar desse tipo de imagem e desse tipo de conduta”, completou.

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Pena

As penas para os crimes dos investigados variam de 1 a 8 anos de prisão. Quem armazena material de pornografia infantil tem pena de 1 a 4 anos de prisão. Para quem compartilha, a pena é de 3 a 6 anos de prisão. A punição alcança 4 a 8 anos de prisão para quem produz esse tipo de material.

Nas quatro fases anteriores, a operação prendeu em flagrante 546 suspeitos de abuso e exploração sexual na internet contra crianças e adolescentes. Além das prisões, foram cumpridos no período 1.112 mandados de busca e apreensão.