O que é o ‘terceiro turno’ defendido pela campanha de Bolsonaro?

O tema surge a partir da denúncia do suposto boicote de rádios que não receberam propagandas da campanha de Bolsonaro.

Urna eletrônica | © Reprodução

Urna eletrônica | © Reprodução

Desde que o processo eleitoral teve início no Brasil, neste ano de 2022, a polarização entre os ditos conservadores e esquerdistas apoiadores do PT tomou conta do pensamento da maioria esmagadora da população brasileira. E, desta vez, muito está se falando na possibilidade de um possível “3º turno”.

Essa “guerra” ideológica provocou vários desafetos e tensionou, principalmente, a democracia brasileira. Nesta semana, beirando o dia que marca o grande momento em que o novo Presidente da República Federativa do Brasil será eleito, mais um ponto que não tem qualquer previsão legal, e que confronta diretamente a Constituição Brasileira é levantado, ou seja, a ideia do “3º turno”.

O tema em questão surge a partir que o presidente Jair Bolsonaro denuncia um suposto boicote de rádios durante a sua campanha, o que teria favorecido diretamente o ex-presidente Lula.

Com toda a polêmica, Bolsonaro quis promover o adiamento das eleições, ideia essa que foi enfraquecida após seus aliados políticos demonstrarem que não apoiam a decisão. Mesmo sem colocar a proposta inicial à frente, o presidente disse que iria questionar o Tribunal Superior Eleitoral e sugerir um suposto boicote, na tentativa de impugnar o resultado.

A partir dessa impugnação, poderia surgir o tal “3º turno”, onde uma nova data aconteceria para as eleições, com mais ressarcimento do “tempo perdido” por Bolsonaro, caso seja comprovado o boicote.

Porém, não há nada que favoreça essa hipótese, uma vez que não tem nenhuma previsão em lei que garanta o seu acontecimento. Vale ressaltar que, caso você tenha recebido um conteúdo sugerindo a possibilidade de um terceiro turno, você teve acesso a uma “Fake News“.

O segundo turno das eleições 2022 ocorre no próximo domingo (30/10).