Operação

Operação Irrestrita desarticula célula do PCC que planejava sequestros contra Pacheco e Arthur Lira

Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e três ordens de prisão preventiva.

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Rodrigo Pacheco e Arthur Lira | © Reuters/Ueslei Marcelino
Rodrigo Pacheco e Arthur Lira | © Reuters/Ueslei Marcelino

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (14), a Operação Irrestrita, que desarticulou uma célula do Primeiro Comando da Capital (PCC) que planejava sequestros e atentados contra autoridades.

A ação foi realizada em São Paulo, com o apoio da Polícia Militar e do Ministério Público do Estado de São Paulo. Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e três ordens de prisão preventiva. Entre as autoridades que a quadrilha observava estavam os presidentes do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira.

As investigações da PF apontam que os planos do PCC eram avançados. Eles já haviam realizado levantamentos sobre as residências das autoridades e até mesmo alugado um imóvel no Distrito Federal para servir como base de apoio para os ataques. Além disso, eles haviam adquirido armamento e munição para realizar os sequestros e atentados.

A Operação Irrestrita é um desdobramento da Operação Sequaz, que foi deflagrada em março deste ano. Na ocasião, a PF desmantelou outra célula do PCC que planejava sequestrar o senador Sergio Moro. Ao longo das investigações da Operação Sequaz, a PF identificou que a célula ‘Restrita’ da facção paulista também estava planejando sequestros e atentados.

A PF identificou que os integrantes da célula ‘Restrita’ faziam monitoramento das autoridades por meio de imagens feitas pela internet. Eles também tinham em seus celulares fotos das casas de Pacheco e Lira. Além disso, eles fizeram pesquisas sobre imóveis na Península dos Ministros, no Lago Sul, em Brasília.

A avaliação da Promotoria de Justiça de São Paulo é a de que houve determinação da cúpula do PCC para que a célula ‘Restrita’ realizasse os levantamentos das autoridades.

O Ministério Público aponta que, menos de dois meses depois da prisão de Nefo, um dos líderes da quadrilha desbaratada na Operação Sequaz, o PCC movimentou outros integrantes para atuarem na ‘Restrita’.


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