A partir desta quarta-feira (8), o Reino Unido passa a exigir a Autorização Eletrônica de Viagem (ETA) para visitantes de países fora da Europa, incluindo o Brasil.
O documento, que custa 10 libras (cerca de R$ 78), será obrigatório também para crianças e bebês. A medida faz parte de um esforço do governo britânico para digitalizar o sistema de gestão de fronteiras.
A ETA tem validade de dois anos e é vinculada digitalmente ao passaporte do viajante. Com a autorização, será possível permanecer no Reino Unido por até seis meses, seja para turismo, negócios ou estudos de curta duração.
O documento será necessário também para quem estiver apenas em trânsito pelo país. Para estadias superiores a seis meses, será exigido o visto convencional.
O pedido da ETA deve ser feito online, por meio do site ou aplicativo oficial do governo britânico. Entre os países que também precisarão solicitar o documento estão os Estados Unidos, Canadá, Austrália, Japão e 11 nações da América Latina.
União Europeia deve implementar medida semelhante
Até meados de 2025, a União Europeia planeja lançar seu próprio sistema de autorização de viagem, chamado ETIAS (Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem).
O documento terá validade de três anos e custará 7 euros (aproximadamente R$ 38). Cerca de 60 países, incluindo o Brasil, serão afetados pela medida.