Mundo

PF e FBI prendem acusado de praticar crimes na Dark Web

Além de vendas de produtos ilícitos, o acusado ajudou mais de 15 mil pessoas a comprar produtos ilegais na Dark Web

Publicado: | Atualizado em 29/07/2019 19:42


Operação da Polícia Federal com o FBI prendeu israelense que morava em Brasília (Créditos: Imagem/Ilustrativa)
Operação da Polícia Federal com o FBI prendeu israelense que morava em Brasília (Créditos: Imagem/Ilustrativa)

Mundo – Uma ação conjunta entre o Departamento de Polícia Federal e o Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos (FBI), passaram a investigar as ações criminosas de um grupo de jovens que cometiam praticas ilícitas na Dark Web. Nesta segunda-feira (6), um dos principais alvos da investigação foi preso, um israelense que mora no Brasil, em Lago Sul (Brasília).

A polícia conseguiu executar a prisão do estrangeiro no Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris (França). No momento da ação policial, a PF realizava uma busca e apreensão na residência do mesmo. O homem não teve seu nome divulgado por questões investigativas, os policiais encontraram em sua casa dispositivos usados para guardar (criptomoedas) e cerca de R$ 200 mil em espécie (entre moedas estrangeiras e reais).

+ Facebook exclui páginas de Alex Jones e outros extremistas dos Estados Unidos

De acordo com o Departamento da Polícia Federal, o homem administrava um site na internet usado para praticar crimes online, entre eles: tráfico de drogas e armas, contrabando e lavagem de dinheiro. Ainda segundo a PF, ele disponibilizava conteúdos como tutorias de como aderir produtos ilícitos de forma segura na internet, tais como: drogas, medicamentos ilegais, dados bancários, ferramentas utilizadas para hackers etc.

Além disso, ele oferecia endereços e estruía os interessados para que os mesmo se desviassem da polícia no ato da compra. As investigações policiais mostraram que o homem passava a ganhar por cada transação realizada na Dark Web, que eram executadas por meio do site. As investigações também indicaram que ele passou a ajudar cerca de 15 mil usuários a realizarem compras de produtos ilegais.

+ Deep Web: Como funciona o outro lado da internet mundial?

Essa não é a primeira vez que o israelense detido passa a ser alvo de uma operação da Polícia Federal. Em outubro de 2018, a PF passou a investigar as práticas de crimes de pornografia infantil no qual ele estava envolvido.

Na época, a Polícia Federal conseguiu apreender cerca de R$ 1 milhão em especie na residência dele em Brasília, além disso, os Agentes Federais também apreenderam notebooks e smartphones.

 


Comentários


    Entre para nossos grupos

    Telegram
    Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
    WhatsApp
    Entre e receba as notícias do dia
    Entrar no Grupo


 
 
 
Especiais

Especial
Livro ensina técnica de leitura usada por Sherlock Holmes para expandir a memória

Aprenda a Melhorar sua Memória, Lendo até 10 Vezes Mais Rápido e Retendo Até 100% do Conteúdo


veja também

Ponte desabou após ser atingida por navio | @ Reprodução
Mundo
Navio derruba ponte e várias pessoas caem em rio nos EUA

Estima-se que haja ao menos 20 desaparecidos na água.


Cadela presa - @Reprodução
Mundo
Bombeiros socorrem cadela presa em roda de carro

Inicialmente, tentativas de libertar Daisy utilizando métodos menos invasivos, como água e sabão, não surtiram o efeito esperado


Mulher centenária e seu cão de estimação | @ Cães Online/ Reprodução
Mundo
Mulher de 100 anos adota pet de 11 anos e emociona a web

Johanna adotou um chihuahua de 11 anos, que vivia em um abrigo há muito tempo, esperando ser escolhido por alguma família.


Gol | @ Divulgação
Mundo
Convocação para greve geral na Argentina causa cancelamento de voos brasileiros nesta quarta

A empresa Gol foi a que mais cancelou idas ao destino, apresentando mais de 20 cancelamentos.


Corpos de fiéis foram encontrados em valas no Quênia | © REUTERS/Stringer
Mundo
Líder de seita que levou mais de 400 fiéis a jejuarem até a morte pode ser acusado de assassinato

O líder evangélico e 94 pessoas podem responder por terrorismo, assassinato, homicídio culposo e tortura após a morte de 429 seguidores; caso aconteceu em abril do ano passado.