Parlamento da Coreia do Sul aprova lei que proíbe a comercialização de carne canina no país

A lei diz que quem criar cachorros com o objetivo de abatê-los para comercialização da carne e consumo deve ser punido com até três anos de prisão ou multas.

Cachorro (foto ilustrativa) — © Pexels

Cachorro (foto ilustrativa) — © Pexels

O parlamento da Coreia do Sul aprovou o projeto de lei que proíbe a criação, o abate e a comercialização da carne de cães, uma prática bem comum no país que tem sido combatida pelos ativistas dos direitos dos animais.

A lei, que já representa uma conquista por sua aprovação, foi aprovada com 208 votos a favor e nenhum contra, durante Assembleia Nacional.

O projeto diz que quem criar cachorros com o objetivo de abatê-los para comercialização da carne e consumo deve ser punido com até três anos de prisão ou multas de até 30 milhões de won (R$ 110 mil).

Para entrar em vigor, o texto ainda precisa ser aprovado pelo presidente Yoon Suk Yeol, que, assim como a primeira-dama, Kim Keon Hee, é apaixonado por animais. Juntos, eles adotam diversos cães e gatos de rua e criticam abertamente o consumo de carne canina.

Estima-se que 1 milhão de cachorros são consumidos por ano, mas esse número vem caindo devido ao aumento de adoções desses animais como pets.