Israel foi atacada por cerca de 2.200 foguetes do grupo militante palestino Hamas neste sábado (7/10). O bombardeio, que partiu da Faixa de Gaza, deixou ao menos 40 mortos e 779 pessoas feridas. Esses números ainda podem aumentar.
O comandante militar do Hamas, Muhammad Al-Deif, em uma mensagem gravada, anunciou a operação “Tempestade Al-Aqsa”, dizendo que o seu grupo “alvejou as posições inimigas, aeroportos e posições militares” de Israel com milhares de foguetes.
Ele ainda convocou o país atingido a usar sua arma. “Se você [Israel] tem uma arma, use-a. Esta é a hora de usá-la – saia com caminhões, carros, machados. Hoje começa a melhor e mais honrosa história”.
Ainda segundo o grupo palestino, o ataque em Israel foi uma reposta aos ataques às mulheres, à profanação da mesquita de al-Aqsa e ao cerco de Gaza.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em discurso, disse que o país está “em guerra”.
Leia na íntegra o discurso do primeiro-ministro:
“Cidadãos de Israel, estamos em guerra, não numa operação ou em rondas, mas em guerra. Esta manhã, o Hamas lançou um ataque surpresa assassino contra o Estado de Israel e os seus cidadãos. Estamos nisto desde as primeiras horas da manhã. Convoquei os chefes do sistema de segurança e ordenei – em primeiro lugar – a evacuação das comunidades que foram infiltradas por terroristas. Isso está sendo feito atualmente. Ao mesmo tempo, ordenei uma ampla mobilização de reservas e que respondemos ao ataque de uma maneira que o inimigo não conhecia. O inimigo pagará um preço sem precedentes. Enquanto isso, apelo aos cidadãos de Israel para que cumpram estritamente as diretrizes das Forças de Defesa de Israel e do Comando da Frente Interna. Estamos em guerra e vamos vencer.”