Facebook exclui páginas de Alex Jones e extremistas dos EUA

Para a rede social, "Milo Yiannopoulos, Louis Farrakhan e Alex Jones" são indivíduos perigosos, o banimento também vale para o Instagram

Facebook bane grupo de extrema direita Britain First por incitar ódio (Créditos: Reprodução/Internet)

Um anuncio da empresa Facebook, feito nesta quinta-feira (2), chamou a atenção dos principais veículos de comunicação sobre tecnologia no mundo todo. Segundo o comunicado a companhia bloqueou alguns extremistas norte-americano de sua rede social.

Um dos nomes que apareceu na lista de exclusão é Alex jones, criador do programa “Infowars” e personalidade da extrema-direita. Jones esta sendo acusado de divulgar teorias da conspiração e publicar conteúdos de ódio, o que não é permitido na plataforma.

Sempre banimos indivíduos ou organizações que promovem ou se engajam com violência e ódio, independentemente de ideologia”, disse um porta voz do Facebook.

De acordo com a empresa, as decisões foram tomadas após um processo de avaliação de potenciais violações realizadas pelos acusados.

Alex Jones em foto registrada em dezembro de 2018 (Créditos: Saul Loeb/AFP)

Outro que também foi banido pelo Facebook foi Louis Farrakhan, líder de um movimento americano conhecido como “Nação do Islã”, grupo criticado por seus discursos antissemita, Milo Yiannopoulos, foi outra personalidade da extrema-direita americana banida pelo Facebook.

Jones já teve seus conteúdos barrados pelo Facebook em agosto de 2018. A plataforma não foi a única a bloquear os conteúdos publicados por Jones, o YouTube, Apple e Spotify também baniram suas publicações.

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De acordo com o regulamento de ética do Facebook, quem publica conteúdos como “organizações e indivíduos perigosos”, aqueles que estão envolvidos em atividades terroristas, de ódio ou violência, assassinos em série ou em massa, tráfico humano ou atividade criminosa, são banidos da plataforma ao serem rastreados.

Milo Yiannopoulos em foto no ano de 2017 (Créditos: Internet)

A companhia também aplica essa política a “conteúdo que expresse apoio ou exalte grupos, líderes ou indivíduos que estejam envolvidos em algumas dessas atividades.

Desde que o jovem Adam Lanza matou 26 pessoas, incluindo 20 crianças na instituição de Newtown, no estado de Connecticut, Jones teria afirmado na ocasião que o crime foi uma encenação e os pais das crianças seriam os atores do ocorrido.

No mês passado o Facebook havia bloqueado grupos de ultra-direita como o Knights Templar International e o Partido Nacional Britânico de sua plataforma.